Procuram-se líderes, mas como os líderes são formados?

Vivemos em uma sociedade em que a educação não permite que cada um seja reconhecido pelos seus talentos. Buscamos desenvolver aquilo em que “não somos bons”, desde os tempos da escola. E não aprendemos muitas coisas importantes tanto para a nossa vida pessoal, como profissional.

Na universidade também não é muito diferente. Percebo isso pois atendo pessoas com diversas questões profissionais e pessoais. E afirmo, aprendemos a ter muitas dúvidas, pois elas nunca foram respondidas propriamente.

Quando vamos para o mercado de trabalho, alguns são designados líderes, quando não estão preparados para tal posto. A outros, não é dada esta chance ou pesadelo, dependendo das atividades e responsabilidades exigidas e da realização advinda de tais esforços. Ainda assim, fato é que há os que lideram, em toda empresa ou instituição.

Na família mesmo, fala-se em chefe da família. Na escola é o líder do time ou do grupo. Na faculdade ainda que seja mais ‘cada um por si’, há representantes, monitores ou pessoas de núcleos específicos e que fazem pontes entre os grupos e a instituição.

Mas como esses líderes são formados?

Se são necessários em todos os espaços, para que haja harmonia, ordem e progresso, será que existe alguma fórmula para se tornar líder?

Ouve-se dizer ‘líder nato’. Outros dizem que é algo que pode ser desenvolvido, ainda que para alguns seja mais fácil que para outros. Da mesma forma que uns tocam bem certos instrumentos, uns tocam melhor empresas, pessoas, finanças…

De que forma essa banda toca?

Há tantas variantes em cada instituição, que fica difícil montar uma só forma. Há pessoas que ‘trocam a roda com o carro andando’, pois precisaram ser líderes e tiveram suas dificuldades sim, mas também oportunidades de ser alguém na liderança, conseguiu se resolver ou teve algum tipo de apoio. Conheço líderes que detestaram se tornar líderes em muitos aspectos, mas se tornaram mesmo assim e, pelo menos, vieram muitos benefícios também disso.

Muitas vezes, após um processo de coaching, percebem que o vazio que sentiam, seja por se tornar parte da liderança e se afastar de certas coisas que gostavam, seja por não ser líder e sentir que está perdendo algo que nem conhece, percebem-se livres. Livres para ser e fazer o seu melhor para o que quer que sejam designados.

Há um propósito nisso tudo. Há uma batida que fala mais alto que tudo o que acontece. Coração? Deus? Indicação? Difícil escolher e bater o martelo. Sabe-se no entanto que todo grande líder foi, de fato, alguém apaixonado. Alguém que, ainda que não tivesse certas características exatas, que não importam na realidade, pois cada um é um e, cada líder é um líder, com suas unicidades, tinha paixão pelo resultado que estava produzindo: seja uma família feliz, uma música que marca uma geração, uma inovação ou um ótimo serviço para o mundo.

Desenvolva o líder que há em você.

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